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DISCURSO DE RECEPÇÃO AO PROF. FÁBIO ROMEU DE CARVALHO PELA ACADÊMICA MÁRCIA LÍGIA GUIDIN – DIA 11/05/2017

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15 de maio de 2017
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Posse na Academia Paulista de Educação com Membro Titular

Dia 11/05/2017 – quinta-feira

Exmo. Sr. Prof. Reinaldo Polito, DD. presidente da Academia Paulista de Educação;

Exmo. Sr. Prof. João Carlos Di Genio, Magnífico Reitor da UNIP;

Ilmo. Acadêmico João Gualberto de Carvalho Meneses, em nome de quem tomo a liberdade de cumprimentar os demais acadêmicos;

Senhores e senhoras, convidados, amigos e familiares.

 

Senhoras e senhores.

É com muita honra, orgulho e emoção que venho a este púlpito. Ser eleito para ocupar a cadeira nº 4 da Academia Paulista de Educação é uma deferência que poucos têm a ventura de vivenciar.

Além de premiar uma carreira dedicada à educação, permite conviver com esse grupo que constitui uma plêiade da educação no Estado de São Paulo. Praticamente, todos são ou foram ocupantes de cargos de destaque na educação estadual ou nacional, e são figuras proeminentes em suas atividades profissionais.

Antes de continuar, quero fazer alguns agradecimentos.

Inicio, agradecendo à querida confrade e colega de trabalho de muitos anos, Profa. Márcia Lígia, pelas elogiosas e amáveis palavras com que me saudou nessa minha entrada para a Academia. Lígia, você realmente prima pela generosidade, simpatia e amabilidade. Receba o meu muito obrigado com um grande e fraterno abraço.

Quero agradecer, e muito, a esses educadores que me conduziram a esta posição tão significativa para mim e, com certeza, para todos aqueles que me querem bem, e tão desejada pela maioria daqueles que militaram na educação durante a vida. Afinal, ter o esforço e dedicação de uma existência serem reconhecidos é o maior prêmio que um professor pode almejar.

E olha que me tornei professor quase que por acaso. Minha ideia era ser engenheiro; fiz curso de engenharia na USP; mas a necessidade me levou ao magistério e a vocação me fez nele ficar durante toda a vida.

Aliás, já dizia Benjamin Disraeli: “O que prevemos raramente ocorre; o que menos esperamos geralmente acontece”. 

Evidentemente, não posso deixar de agradecer de modo especial ao meu inspirador e amigo, Prof. Dr. João Carlos Di Genio; agradecer à UNIP, dirigida por ele e, hoje, maior universidade do Brasil; de agradecer aos meus colegas de trabalho de muitos anos, Prof. Jorge Brihy, Prof. José Augusto Nasr, Profa. Melânia Dalla Torre, Prof. Giuseppe Nobilioni, Prof. Eduardo Figueiredo, Prof. Antônio Mário Salles, Prof. Pedro Américo Frugoli etc; de agradecer também aos colaboradores, Prof. Afonso, Prof. Edison, Profa. Maria Eugênia, Prof. Marcus Mathias, Teresa, Maria, Eurico, Roberto; além do Carlos, Rubinho, Denise, Eliana, Marcos, que alguns chamam de “meus fieis escudeiros”; todos auxiliando-me há mais de vinte anos; e de agradecer muitos outros que aqui não cito nominalmente.

Todos são anjos da guarda que sempre me apoiaram, me incentivaram e me deram retaguarda para que pudesse desenvolver minhas atividades e minha carreira de professor. Certamente, sem o prestígio da Instituição e a retaguarda de todos, não estaria eu sendo empossado.

Comecei, ainda recém-formado, no cursinho Objetivo. “Um simples professor de cursinho”, como, certa vez, me disse um primo mais elitista.

Mas a visão de empresário e educador do Prof. Di Genio mudou o panorama reinante àquela época; tirou os professores de cursinho da clandestinidade, registrando-os com carteira de trabalho; criou o colegial (hoje, ensino médio); criou o curso primário (hoje ensino fundamental); criou faculdades, transformou-as em Universidade; e criou tudo isso que todos conhecem: um autêntico império educacional e empresarial.

Obrigado Dr. Di Genio por tudo isso, pois foi todo esse crescimento que me propiciou crescer junto.

Não poderia deixar de agradecer, também, ao apoio da Lady, minha mulher querida, que me proporciona a alegria de viver e tem a paciência e compreensão para suportar minha grande dedicação ao trabalho e pequena presença no convívio familiar.

Agradeço também nossa numerosa família, que muito me apoia e me prestigia em minhas iniciativas.

Quero traduzir, ainda, um destacado agradecimento ao Dr. Paulo Nathanael Pereira de Souza, que sempre me acolheu com sua simpatia e disponibilidade, para me orientar e incentivar; e a outros confrades que, mesmo sendo eu apenas um membro honorário da Academia, já me acolhiam como se titular fosse; Prof. Reinaldo Polito, Prof. João Gualberto, Profa. Márcia Lígia, Prof. Wander Soares, Prof. Arnold Fioravante, Prof. Flávio Fava de Moraes e outros.

Mas, agradeço, acima de tudo, a Deus, que me concedeu a dádiva da vida e me deu saúde e disposição para enfrentá-la com alegria, tranquilidade e amor.

Como disse certa vez Jonathan Swift: “As melhores médicas do mundo são a Dra. Dieta, a Dra. Tranquilidade e a Dra. Alegria.” Felizmente, carrego comigo duas delas: Tranquilidade e Alegria.

Passo a ocupar a Cadeira nº 4, cujo patrono é João de Deus Cardoso de Mello.

Cardoso de Mello, nasceu em São Paulo, aos 8 dias de março de 1898, coincidentemente, apenas 12 dias após o nascimento de meu querido e saudoso pai, Noé de Carvalho; por ser 8 de março dia de São João de Deus, recebeu de seus pais esse nome como homenagem ao santo homônimo; faleceu aos 25 de setembro de 1970.

Mas não passou em branco pela vida.

Estudou no Colégio dos Jesuítas, de Friburgo, de onde voltou a São Paulo para cursar Direito na Faculdade do Largo São Francisco.

Em 1925, casou-se com Maria Adelaide de Guedes Tavares, com quem teve três filhos: João Manoel, Maria Armênia e Maria Suzana.

Formado em 1919, ingressou na Magistratura, iniciando a carreira como Delegado de Polícia, em Areias, e, mais tarde, como Promotor Público, sucessivamente, nas cidades de Cunha, Pirajú e Ribeirão Preto; chegou à Capital em 1934.

Foi membro do Conselho Penitenciário e da Comissão criada para rever os atos do Governo Provisório do Estado de São Paulo.

Prestou serviços como comissionado junto ao Instituto Butantã e à Secretaria de Segurança Pública; foi representante do Ministério Público junto ao Conselho Penitenciário; ocupou o cargo de Secretário dos Negócios do Governo; esteve comissionado junto à Procuradoria Geral do Estado, sendo promovido a Subprocurador e a Procurador Geral do Estado.

Em 1948, foi nomeado Secretário da Justiça e Negócios do Interior e, em 1949, Ministro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.

Paralelamente a essa carreira jurídica, desenvolveu carreira acadêmica, doutorando-se em Direito e tornando-se Livre Docente de Direito Penal da Faculdade do Largo São Francisco, onde se formara há 20 anos, com o trabalho “Prejudiciais Civis do Direito Penal”.

Foi professor da mesma disciplina no Instituto Mackenzie, do qual se tornou Vice-Reitor e, posteriormente, Reitor.

Em 1948, foi Secretário da Educação do Estado de São Paulo, período em que proferiu uma série de conferências relacionadas ao bem estar social e às causas públicas, incluindo a recuperação do menor e municipalização do ensino primário, o que veio a concretizar-se em 1956.

Hoje, em uma justa homenagem, a Escola de Jordanópolis leva seu nome: Escola Municipal de Ensino Fundamental João de Deus Cardoso de Mello.

Vejam, senhoras e senhores, o tamanho da responsabilidade que me espera: ocupar a cadeira que tem como patrono esse destacado cidadão paulistano que tanto fez pelo estado e pela educação.

Confio em Deus que haverá de me inspirar e de me dar forças para que possa representá-lo com tranquilidade e competência.

Felizmente, como certa vez disse Cora Coralina, todos nós, sem que o próprio discernimento tenha influência, matriculamo-nos na escola da vida, da qual o único professor é o tempo. E esse tempo me ensinou que com trabalho e dedicação conseguimos superar as mais diversas dificuldades e transformar em possível aquilo que, até então, era considerado impossível.

Aliás, há um livro interessante de Regina Brett, intitulado “50 lições para tornar possível o impossível”, que começa assim: “seja o milagre; acredite em si”.

É! Muitas vezes durante a vida pensamos: porque estamos aqui? Normalmente, não encontramos resposta; não encontramos um por quê.

Mas, acredito, há um ser superior que, constantemente, guia nossos passos, indicando-nos o caminho a seguir. E essa trilha, seguida quase que inconscientemente, é observada e premiada (ou castigada) pelo olhar implacável de nosso entorno.

Felizmente para mim, minha trajetória foi observada por estes generosos confrades da Academia, que, hoje, me propiciam essa alegria e emoção de tomar posse como membro titular da Academia Paulista de Educação.

Novamente, lhes digo: meu muito obrigado.

Para encerrar, agradeço a presença de todos que, em demonstração de amizade e carinho, vieram prestigiar esta solenidade, fazendo com que, mais uma vez no transcorrer desta vida, me repletasse de emoção e tivesse meu coração transbordado de alegria e amor.

Amor que, como disse Standhal, “é uma flor belíssima, mas há de ter a coragem necessária para colhê-la à beira de um terrível precipício”.

Muito obrigado. Uma boa noite a todos. 

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