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Inglês: A Língua Acadêmica Imperial.

By suporte
10 de abril de 2012
736
0

Inglês: A Língua Acadêmica Imperial
Flavio Fava de Moraes, 2011

     A polifonia no planeta Terra é composta por centenas (milhares!) de tipos linguísticos

e, certamente, já foram ainda muito mais numerosos e impossíveis de quantificar.
     A “língua” é o mecanismo mais eficaz, senão o único indispensável à transmissão do

pensamento e do conhecimento através da escrita ou oralidade.
     O seu “poder imperial” (Altbach/2007) sempre refletiu uma correlação direta com o

status cívico, social e econômico das regiões mais desenvolvidas em suas respectivas

épocas. Sem dúvida, foi notório o predomínio internacional do latim no século 13 pela

igreja católica e pelos educadores escolares e universitários. O idioma alemão teve sua

relevância até o final da década de 1930 quando também a ciência se fez presente embora

também não fosse raro o uso do francês, russo e espanhol. E menos descartável ainda foi o

importante acervo publicado em língua árabe ou asiáticas. Contudo, a atualidade demonstra

total alteração no quadro internacional pois o inglês tornou-se “imperial” para não dizer

apenas “global”. E digno de nota é o fato de que mais de 50% da população universitária

mundial já é ensinada em língua inglesa (USA, UK, Austrália, Nova Zelândia, Paquistão,

África do Sul, Canadá, Índia, Caribe, etc…) além de cursos especiais nos demais países do

mundo. (Por ex.: Por razão demográfica e educacional, atualmente há mais estudantes de

inglês na China do que nos USA!) Aqui nosso foco visa mais as questões acadêmico-

científicas e seus impactos na ciência e na educação no Brasil onde alguns comentários são

necessários, a saber:
1. Reconhecer que a maioria das publicações originais de livros e periódicos é

divulgada em inglês e, quando dependentes de tradução surgem defasados no tempo.
2. Quando comparado o mesmo conteúdo publicado em inglês e também em outra língua

nativa a avaliação qualitativa é sempre superior para o texto em inglês!
3. Com a generalizada globalização, as oportunidades de empregabilidade e de salário,

notadamente para os fluentes em inglês com nível superior e/ou executivo, são maiores e

melhores.
4. Já há mais de “100 campi” de universidades de países de língua inglesa instalados

no exterior em países com outros idiomas. Gradativamente introduzem novos currículos, novas

culturas e deslocam modelos nacionais!
5. O conhecimento não divulgado em inglês pode ser ignorado e, portanto, com

repercussão internacional nula mesmo não      desconsiderando eventual e necessária

importância local.
6. O domínio do inglês é reconhecidamente a maneira mais eficaz para a mobilidade

internacional de estudantes, docentes, profissionais, técnicos, administradores, etc…
7. O conhecimento do inglês não deve, entretanto, servir de homogenização linguística

em prejuízo da identidade do idioma e cultura nacionais.
8. Redigir em inglês é o principal obstáculo para os estrangeiros publicarem em

periódicos de alto impacto científico, muitas vezes independentemente do seu meritório

conteúdo (Matarese/2010). Esta dificuldade deve influenciar na submissão anual entre

trabalhos recebidos e recusados, respectivamente,  no  Science  15.000    900;  no  JAMA

6.000  500; Lancet 11.000   550.
 Contudo, deve ser destacado que quanto mais idiomas forem conhecidos, tanto melhor

para o capital humano. Porém, em síntese, é fácil concluir que a realidade científico-

educacional (como em outros setores) está explícita no domínio crescente da língua inglesa

e pelo menos na atualidade é difícil profetizar qualquer mudança a curto ou médio prazo.

Já publicado no Jornal da Fundação Faculdade de Medicina/Março-2011.

Prof.Dr. Flavio Fava de Moraes
Diretor Geral da FFM e Professor Emérito do
Instituto de Ciências Biomédicas – USP
Acadêmico da Academia Paulista de Educação – Cadeira nº 1
Foi Reitor da USP e Diretor Científico da FAPESP

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