Manifestação!!!
Destinar mais recursos à Defesa do que à Educação e Saúde é absurdo, diz PNBE, que cita estudo do FMI sobre produtividade
Para o PNBE, Pensamento Nacional das Bases Empresariais, a previsão orçamentária do Ministério da Economia para 2021 não faz sentido se queremos um Brasil melhor para todos. “Educação deve ser a prioridade número um do Brasil para os próximos anos, corrigindo um problema de séculos de pouco caso com a elevação do nível de conhecimento médio da população do País”, dizem os coordenadores gerais da entidade, Mario Ernesto Humberg e Dilson Ferreira.
Melhorias na Saúde, Segurança Pública, Representação Política, Utilização de Recursos Públicos, e outros pontos que também são prioridades, dependem de aprimorar a educação da população, para poder votar melhor e cobrar mais dos eleitos, ressalta o PNBE.
“Além da nossa posição nos testes do PISA indicar a necessidade de maiores avanços na educação, temos agora o recente estudo divulgado pelo FMI, comparando países do leste europeu que fizeram parte do bloco comunista com os da América Latina, sobre produtividade que reforça essa deficiência”, diz Mario Ernesto Humberg.
Segundo o estudo do FMI: “A América Latina é mais pobre (do que os ex-países comunistas) não por causa do investimento, mas por causa do baixo nível de capital humano e produtividade”. Dos 8 países de nossa região analisados pelos especialistas que apresentaram o estudo comparativo, o Brasil só está à frente do Paraguai em preparação do capital humano. É verdade que o Brasil também não se coloca bem em outros itens que determinam a Chamada produtividade geral dos fatores, como nível de Governança e ambiente geral de negócios, mas esse é também um problema de nossos vizinhos, que, no entanto, contam com melhor educação.
O País certamente precisa investir para manter um adequado sistema de Defesa, mas essa não pode não pode ser a prioridade número um do orçamento, afirmam os associados do PNBE.
“Esperamos e confiamos que o Congresso, como tem feito, melhore a distribuição dos recursos públicos para 2021, colocando a educação em primeiro lugar”, afirmam os coordenadores do PNBE.