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Artigo – Biblioteca: fonte de saber

By prof. Hubert
16 de dezembro de 2025
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As bibliotecas carregam consigo toda a trajetória de um povo. Ela sempre foi concebida como o centro, em torno do qual gravita-se a atividade intelectual. Nas mais modernas bibliotecas do mundo, como a da Dinamarca, o centro é o usuário e suas demandas

Por José Renato Nalini

Cumprindo com a sua missão institucional, a Escola Paulista da Magistratura promoveu o curso “Bibliotecas do Poder Judiciário: elos entre passado e futuro”, sob a coordenação da Desembargadora Luciana Almeida Prado Bresciani e do magistrado Carlos Alexandre Böttcher.

O palestrante-mor e homenageado foi o Desembargador Ricardo Henry Marques Dip, recentemente aposentado, que foi, durante muitos anos, Supervisor da Biblioteca “Desembargador Marcos Nogueira Garcez”, do Tribunal de Justiça de São Paulo”. Mas também foi chamado a palestrar o Professor Doutor Francisco Carlos Paletta, da Faculdade de Biblioteconomia da USP.

Ambos contribuíram com preciosos elementos para reforçar a necessidade de mais bibliotecas e, principalmente, de maior frequência dos usuários àquelas que já existem.

No retrospecto histórico, vê-se que na antiguidade já havia a biblioteca de Assurbanípal, em Nínive, desde o século VII a.C., com suas tabuletas de argila. Na célebre Biblioteca da Alexandria, do século III a.C., o personagem era o papiro. O pergaminho foi utilizado na biblioteca de Pérgamo, no século III, atual Turquia.

As bibliotecas carregam consigo toda a trajetória de um povo. Ela sempre foi concebida como o centro, em torno do qual gravita-se a atividade intelectual. Nas mais modernas bibliotecas do mundo, como a da Dinamarca, o centro é o usuário e suas demandas. É preciso que todas as bibliotecas existentes estudem o que o usuário precisa delas. Para isso, está à disposição a tecnologia, que chega a superar as barreiras da linguagem.

Modelos de referência de bibliotecas atuais são a de Seatle, a nacional da França e a de Stuttgart. Dentre as bibliotecas jurídicas, destacam-se por sua modernização a do STF, a de Harvard, que oferece o seu acervo online, também a da União Europeia, com avançados recursos tecnológicos.

Para o professor Paletta, o desafio é a descoberta, pela biblioteca, daquilo que o usuário espera e precisa dela. Ela tem de se antecipar à demanda. Para isso, tem de haver mudanças na organização e no acervo. É urgente adentrar à evolução organizacional, inclusão de novos documentos, não apenas livros, uso da tecnologia a serviço do usuário. Este não deve necessariamente dominar o conhecimento tecnológico. As ferramentas é que devem estar a seu serviço e ele deve recorrer a elas sem dificuldade, como ocorre hoje com a eletricidade. Não é necessário que o beneficiado com ela saiba mais do que acionar o interruptor.

Os desafios contemporâneos são a digitalização de todo o acervo e a facilitação para o acesso remoto. Para isso, é necessária a capacitação de profissionais e a atualização tecnológica permanente, pois esse universo é aquele em que a obsolescência “morde os calcanhares” do cidadão.

A IA, para o professor da Biblioteconomia e Documentação da USP, cria duas categorias: os “deslumbrados”, que acreditam seja essa a última invenção humana e os “desesperados”, os catastrofistas, que acreditam no fim da inteligência humana natural.

Já o Desembargador Ricardo Dip, elogiou o quadro funcional das Bibliotecas do TJ – a Central e a da EPM – Escola Paulista da Magistratura. Narrou as vicissitudes enfrentadas, desde a não remota extinção da Biblioteca, por força de se encontrar novos espaços para ampliação da atividade-fim, os julgamentos, até sua instalação no edifício que abriga a Seção de Direito Público, antigo Hotel Hilton. Citou Ernest Renan, que criticava a mania de grandeza da Biblioteca de França: o enriquecimento da biblioteca, a cada dia com maior volume de livros, empobrece a pesquisa. Torna-se difícil, senão impossível, localizar – na inflação de dados – aquilo que realmente interessa. Não se trata de um ranking quantitativo: a biblioteca do Vaticano, que data de 1450, tem 400 mil livros. O Museu Britânico tem 6 milhões, o Congresso Americano 9 milhões, a URSS tem 13 milhões e a Biblioteca de Washington possui 175 milhões de livros! Como pesquisar diante dessa grandeza. Bibliotecas não são depósitos de obras. As bibliotecas jurídicas são de Instituto, não enciclopédicas.

Muito mais se disse nesse produtivo encontro. Que tudo repercuta para que as bibliotecas sejam espaço de acolhimento e de contínua busca do saber. E há excelentes bibliotecas em São Paulo. À disposição de quem queira nelas pesquisar, estudar ou simplesmente ler.

______________

José Renato Nalini é membro da Academia Paulista de Educação, Reitor da Uniregistral, docente da pós-graduação da Uninove e secretário executivo das Mudanças Climáticas de São Paulo.

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